terça-feira, 26 de novembro de 2013

SUA  BONDADE, SEU AMOR, FORAM TAMANHOS...
MILTON MACIEL

Ergui-me a custo, escarnecido, da poalha
Onde tombei, completamente derrotado.
Aprisionou-me aquele olhar agateado,
Me apaixonei, vencido fui, joguei a toalha.
Ao dar por mim, estava preso em suas amarras
E só então me descobri preso à ilusão
Suas suaves mãos eram de fato duras garras,
Com que a felina agatanhou meu coração.

Então eu penei,
De amor eu sofri,
Por dentro morri,
Em vão eu me dei:
Desprezado,
Destruído,
Maltratado
Já vencido.

Sonhador,
Infeliz,
Por amor
Tudo fiz

Amor,
Ali,
Só eu
Senti.
Doeu
Demais
E paz...
Jamais!

Então desabei
E me convenci:
Somente eu amei,
Eu compreendi.

E, ao dar por mim, eu era um lasso peregrino,
Que tateava em vão em busca de um caminho.
Por muito tempo pelo mundo andei sozinho,
Como se fosse só um joguete do destino.

Até que um dia, por meus caminhos estranhos,
Aconteceu-me algo estranho de verdade:
Eu renasci ao ver um par de olhos castanhos
E foi com eles que encontrei felicidade.
Sua bondade, seu amor foram tamanhos
Que outra vez voltei a crer na humanidade!

Então eu cresci
De amor eu vibrei,
A ela me dei
E, sim, RENASCI!

Esperança,
Alegria!
Com ela
É bonança
Qualquer dia.


Nenhum comentário:

Postar um comentário