domingo, 5 de junho de 2016

COMO É CARO SER MULHER! - II
MILTON MACIEL

No show de lançamento do livro COMO É CARO SER MULHER (Milton Maciel, IDEL, 2104, 160 pgs; e 2ª. edição Junho de 2016, 200 páginas) um programa eclético começa às 19:30 em ponto, na Livraria Curitiba, do Joinville Garten Shopping. 

Além de uma rápida mescla de clássicos ao teclado (Handel, Bach, Chopin) haverá muita música pop, MPB e muito samba. Músicas de Elton John, Bee Gees, Gonzaguinha, Chiquinha Gonzaga, Guilherme Arantes, Chico Buarque e outros autores brasileiros, além dos sambas “Pesquisa Furada” e “Receita de Samba”, de Fio José e “Agora ela Vai Voltar” e “Porto Seguro”, de Milton Maciel. Os músicos são Fio Jose (violão, cavaquinho e voz), Alan (percussão) e Milton Maciel (teclados, harmônica e voz). O programa se completa com toada e récita gaúcha. A entrada é FRANCA.

Imperdível é o vídeo-depoimento “O IMPOSTO DA VAGINA: Como a mulher paga mais que o homem pelos mesmos produtos e serviços”, de 16 minutos, que será apresentado pontualmente às 20:30 hs.

O escritor e músico Milton Maciel, autor de 33 livros, estará autografando o livro “Como é Caro Ser Mulher”, nos intervalos entre suas apresentações musicais. O livro, de 200 páginas, custa 20 reais apenas.

Este livro resultou de pesquisas e estudos feitos pelo autor nos Estados Unidos, em 2012 e 2013 e no Brasil em 2015 e 2106. Mostra como é tão mais difícil para uma mulher conseguir poupar dinheiro para garantir sua tranquilidade futura. Isso porque ela se vê obrigada a gastar de 3 a 5 vezes mais que um homem ao longo de sua vida. 

Existem causas biológicas, causas comportamentais e causas mercadológicas que se juntam para tornar muito mais cara a vida de uma mulher. Grande parte das mulheres mais jovens não percebem a armadilha em que estão aprisionadas. Os homens, em geral, não têm a menor ideia disso. Acham que as mulheres gastam demais com roupas, cosméticos e cabelos, porque são umas vaidosas destrambelhadas. Nada pode ser menos verdadeiro!

Há despesas imensas, de causa biológica somente, que um homem nunca terá. O corpo de uma mulher custa-lhe demais durante a vida. E os gastos com roupas e cosméticos não são opcionais, são forçados por todo um sistema sociocultural e econômico, que se nutre fundamentalmente do trabalho e do dinheiro da mulher. Além disso, o mercado paga menos para a mulher do que para o homem, obriga-a a jornada dupla de trabalho e cobra mais dela do que dele pelos mesmos produtos e serviços.


Ao longo de uma “vida útil de consumode mais de 55 anos, uma mulher trabalha muito mais, ganha muito menos, gasta muito mais e dura muito mais anos do que um homem. 

Por causa disso, se ela não aprender a reconhecer as armadilhas que a cercam e não conseguir poupar reservas para se proteger, pode acabar muito mal, justamente quando deveria passar a usufruir do justo repouso da guerreira, na melhor fase da segunda metade de sua vida. Os números e os fatos que o livro apresenta têm a finalidade de mostrar essas duras verdades, usando bastante humor para ajudar a “rir pra não chorar”. De raiva!

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